Críticas ao Brasil marcam mesa sobre neurociência na Flip

Debate reuniu o inglês Henry Marsh e a brasileira Suzana Herculano-Houzel
Estadão Conteúdo
Publicado em 01/07/2016 às 14:46
Debate reuniu o inglês Henry Marsh e a brasileira Suzana Herculano-Houzel Foto: Walter Craveiro/Flip/Walter Craveiro


Já é tradição na Flip as mesas sobre ciência, e, desde o ano passado, a ciência específica que trata do cérebro humano. Neste ano, o encontro ocorreu na noite desta quinta-feira (30/6), entre o neurocirurgião inglês Henry Marsh e a neurocientista brasileira Suzana Herculano-Houzel, que recentemente tomou a decisão de sair do Brasil para continuar suas pesquisas nos Estados Unidos.

Quando questionada sobre o seu período de um mês e meio nos EUA, ela respondeu: "Você quer falar sobre o fato de agora eu poder realizar meu trabalho?", e foi aplaudida. "É um sistema que exige eficiência. Absolutamente tomei a decisão correta. É curioso que essa história tenha gerado tanta comoção", comentou.

Durante a mesa, ela também falou sobre sua pesquisa que aborda o cérebro em busca de 'dados básicos': a contagem total de células do órgão, para então compará-lo com os cérebros das outras espécies. "Esses dados trazem um entendimento novo e fundamental sobre o que nós somos na história do planeta", comentou.

Marsh, que está na Flip lançando Sem Causar Mal, livro que aborda erros da própria carreira, explicou como se tornou um profissional mais humilde com a experiência.

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