Fagner e Zé Ramalho unem seus estilos em álbum ao vivo

Foi só neste ano que eles conseguiram unir os seus repertórios na apresentação que resultou em um CD e um DVD ao vivo
Do JC Online
Publicado em 15/12/2014 às 9:45
Foi só neste ano que eles conseguiram unir os seus repertórios na apresentação que resultou em um CD e um DVD ao vivo Foto: Foto: Reprodução/Internet


Eles moram no mesmo prédio no Rio, são amigos desde os anos 1970 e nasceram no Nordeste --Fagner no Ceará, e Zé Ramalho na Paraíba. Mas foi só neste ano que eles conseguiram unir os seus repertórios na apresentação que resultou em um CD e um DVD ao vivo.

"Nós planejávamos isso havia anos, mas só foi possível agora. Umas cinco ou seis músicas já eram certas, só faltava ensaiar e completar o repertório", conta Fagner.

Eles passaram, então, dias cantando e tocando violão juntos (cenas mostradas nos extras do DVD). "Fomos escolhendo músicas que gostamos da carreira um do outro. Já fazia um tempo que queria gravar novamente 'Música da Floresta', que ficou muito bem com ele, além de 'Dois Querer', que abre o disco", diz Fagner.

De Zé Ramalho, ele cita "Kamikaze" entre as suas preferidas. "Ela não é tão conhecida, mas sempre gostei de cantar, como 'Eternas Ondas'", completa o músico. Outra clássica de Zé, "Admirável Gado Novo", está no repertório.

Entre os sucessos de Fagner, há "Pedras que Cantam" e "Mucuripe", esta última parceria dele com Belchior. "O Zé tem o papel mais místico, tem outra linguagem. Eu já sou mais seresteiro e romântico. A química funciona no sentido de que temos uma identidade instrumental, que deixa de lado as diferenças de repertório", conclui Fagner.

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