Projeto Sal busca amadurecimento em 'Sem Medo, Sem Freio, Sem Dor'

Banda pernambucana lança segundo EP na feira de vinil da Passa Disco, neste domingo
GG ALBUQUERQUE
Publicado em 22/01/2017 às 6:19
Banda pernambucana lança segundo EP na feira de vinil da Passa Disco, neste domingo Foto: Foto: Vito Sormany/ Divulgação


A banda Projeto Sal faz show de lançamento de seu segundo EP na tradicional feira de vinil da Passa Disco, neste domingo, a partir das 12h, no Paço Alfândega. O show está marcado para às 17h. Além da banda, haverá também sets dos DJs Dolores, Patrick Torquato e Nego Nu.

Sem Medo, Sem Freio, Sem Dor é o nome do novo disco da Projeto Sal, lançado pelo selo da Passa Disco. Segundo Jáder Cabral de Mello, vocalista e letrista das quatro faixas, o título sintetiza um momento de transição para a vida adulta. Em Monotonia, ele canta: “Minha rotina tá tão parada/ Já não sei mais o que pensar/ Se todo dia eu acordo/ E vou para o mesmo lugar”.

“Atribuo às letras um conteúdo bem autobiográfico, um processo que eu passei de aceitação, de começar a entrar na vida adulta e ter todas as obrigações”, diz Jáder, 22 anos. “É sobre se permitir ser de verdade e encaixa totalmente com o que a banda estava querendo ser”.

NOVO SOM

Jáder refere-se aos novos rumos musicais que a banda tomou com este novo trabalho. Em Preocupação (2013), seu primeiro EP, a banda era mais voltada para a linha da música regional/ nova MPB. Em Sem Medo, Sem Freio, Sem Dor, os violão saíram da linha de frente e as guitarras elétricas assumiram o comando, criando um som mais rígido e menos briseiro, como fica claro logo na faixa de abertura Toda Raiva Desse Mundo. Ainda tem espaço para pequenas incursões em timbre e sonoridades eletrônicas, particularmente em Monotonia, que faz uso de sintetizadores e mellotron.

Jáder diz que o novo som é devido principalmente à mudança na formação da banda. Antes um sexteto, a Projeto Sal virou um quarteto e recebeu um novo membro: Guilherme Assis, guitarrista, tecladista e produtor que entrou na banda no final de 2015.

“Quando Guilhereme Assis entrou como guitarrista e para produzir o EP, ele quis entrar mais pro lado do rock, essa coisa mais pesada. Foi mudando a estrutura da banda. Larguei o violão e peguei a guitarra, enfim, foi uma reestruturação e mudança de foco”, aponta.

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