Nascido em Sobral, mas integrante do grupo de artistas conhecidos como "pessoal do Ceará" quando viveu em Fortaleza, Belchior foi homenageado pelo festival Maloca Dragão, no domingo, 30.
A apresentação não integrava a programação, mas foi criada após a notícia da morte de Antônio Carlos Belchior, ocorrida neste sábado, 29, na casa onde morava, em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul.
A obra do artista de 70 anos foi revisada por colegas e artistas da nova geração da música do Ceará a partir da meia-noite, no Palco Draga Dragão, montado próximo à Ponte dos Ingleses e ao Centro Cultural Dragão do Mar, na capital do estado. A performance teve início depois do show do Baiana System.
O show chamado "Viva Belchior - tributo dos artistas cearenses ao rapaz latino americano" foi aberto por Fausto Nilo, arquiteto e compositor, companheiro de Belchior. Ele foi ao microfone falar sobre o amigo.
O guitarrista Fernando Catatau, que se apresentou no Maloca na sexta, 28, e sábado, 29, fez a abertura musical da homenagem. Passaram por lá, na sequência, Rodger Rogério, Nayra Costa, Soledad, Mona Gadelha, Daniel Peixoto, Lorena Nunes, Ricardo Guilherme, Marcus Caffé, João do Crato, Cristiano Pinho e Victor Calíope (do Projeto Riviera).
Desaparecido por conta de dívidas, Belchior vivia há um ano e meio na cidade do Rio Grande do Sul. Conforme informou a Brigada Militar, a morte do cantor e compositor foi causada por apneia enquanto dormia.
*O repórter viajou a Fortaleza a convite do festival Maloca Dragão