O funkeiro Mr. Catra virou caso de polícia por conta de um vídeo em que canta um funk que faz referência à Família do Norte, terceira maior facção criminosa do país, de acordo com a Polícia Federal. Mais conhecida como FDN, a organização foi responsável pela chacina que deixou 56 mortos em presídio no Amazonas, no começo do ano.
Em vídeo divulgado pelo jornal A Crítica, Mr. Catra canta versos que citam Ronny e Coquinho, que seriam aliados do traficante João Pinto Carioca, o João Branco. A letra faz elogios à facção ("responsa" e "presença") e cita também "os trafica da Compensa", um bairro de Manaus.
O delegado geral adjunto da Polícia Civil, Ivo Martins, afirmou que está investigando a conduta do músico a partir do vídeo. "Catra vai ter que prestar depoimento aqui ou por precatória, de onde ele estiver. É muito cedo para falar em algum envolvimento dele com o tráfico", contou ao portal UOL.
O empresário do funkeiro, Alex Calil, disse que não houve intimidação e que Catra responderá em juízo.