O ícone do rock alternativo Morrissey disse nesta quarta-feira ter sido "intimidado" por um policial em Roma, que o segurou em uma rua movimentada por meia hora apontando uma arma.
O porta-voz do cantor britânico, que sempre amou Roma e voltou à capital italiana para gravar um álbum, disse que o oficial destravou a arma e "gritou em seu rosto" enquanto uma multidão de mais de 100 pessoas observava.
O sobrinho de Morrissey Sam Esty Rayner, fotógrafo que às vezes faz sessões de fotos do cantor, postou uma imagem do policial e escreveu o número da placa de sua moto no Facebook.
"O oficial de Polícia fotografado abaixo intimidou Morrissey por 35 minutos exigindo 'documentos'. Morrissey não estava com documentos", escreveu Rayner.
Em declaração, Morrissey acusou o oficial de "um ato deliberado de terror" e disse não ter violado nenhuma lei.
"Acho que ele me reconheceu e quis me assustar. Eu não dei as costas porque achei que poderia atirar em mim", disse.
"Pedi que as pessoas tivessem cuidado com aquele policial perigoso e agressivo. 'Ele pode matar vocês'", afirmou.
Morrissey costuma criticar a política em suas músicas e fora dos palcos. Em 2015, disse que havia sido "assediado sexualmente" por um oficial no Aeroporto Internacional de São Francisco que o tocou durante uma revista.