Uma exposição itinerante que explora as várias caras de David Bowie começa este fim de semana em seu destino final, Nova York, que foi o último lar desta lenda do rock.
David Bowie é apresenta o artista não só como um pioneiro do rock, mas também como um ator destacado, um ícone da moda, um herói do movimento LGBT e um artista visual inquisitivo.
A exposição, que começou há cinco anos no museu Victoria & Albert de Londres, abre suas portas nesta sexta-feira no museu do Brooklyn, onde permanecerá até 15 de julho.
Curadores do museu londrino disseram que a exposição atraiu quase 1,8 milhão de visitantes nas 11 cidades onde foi apresentada, incluindo Barcelona, Berlim, Chicago, Melbourne, Paris, Tóquio, Toronto e São Paulo.
A trajetória de David Bowie é reflete o caminho do próprio artista, que nasceu em Londres e se instalou no início dos anos 1990 em Nova York, onde morreu em 2016 após uma batalha contra o câncer.
O museu do Brooklyn acrescentou cerca de 100 objetos à exposição para refletir o tempo que Bowie passou nos Estados Unidos, incluindo um vídeo de sua atuação na Broadway em "The Elephant Man", desenhos colaborativos com a artista experimental Laurie Anderson e uma seção sobre sua fase soul dos anos 1970 que o levou à Filadélfia.
Os visitantes são guiados por fones de ouvido interativos que tocam canções de Bowie desde seu primeiro sucesso de 1969 "Space Oddity" até seu último álbum, "Blackstar", misturadas com entrevistas e vídeos do artista.
Um dos pontos altos da exposição são os trajes desenhados para Bowie por Kansai Yamamoto e Freddie Burretti, incluindo o colorido e justo traje acolchoado que usou em sua histórica apresentação de 1972 "Top of the Pops" da BBC.