JC Online
Publicado em 25/01/2017 às 9:50
Águas de Março parecia fadada a ser o patinho feio do cancioneiro de Tom Jobim. A letra quilométrica está abrigada numa melodia simples e curta, que vai se repetindo até o final. Imposível orádio tocar, ou alguém decorar tantos versos. Lançada no efêmero projeto Disco de Bolso, do Pasquim, em 1972, foi gravada oficialmente por Tom Jobim, no álbum Matita Perê, e virou clássico no antológico dueto de Tom com Elis, em 1974, no disco Elis & Tom.
Daí em diante ganhou o mundo, é uma das canções mais regravadas, numa das obras mais ricas de um compositor popular do século 20. Águas de Março foi cantada por nomes dos mais diversos nichos musicais. Eis cinco versões de Águas de Março, ou Waters of March.
Ney Matogrosso