Em meio a manifestações que têm acontecido em todo o País, artista pernambucanos realizaram ato contra o fim do Ministério da Cultura, entre a tarde e a noite da segunda-feira (16), na antiga sede do órgão no Estado. Entre as demandas da classe artística estava o fim da fusão do MinC com a pasta de Educação, sob o comando de Mendonça Filho, e a volta da presidente eleita Dilma Rousseff. Novos protestos estão previstos para esta terça-feira (17).
Supervisionado pelo pernambucano Mendonça Filho, o novo Ministério de Educação e Cultura tem sofrido críticas de representantes da cultura e da sociedade civil. Iniciativa do governo interino de Michel Temer para cortar ministérios, a fusão é vista por muitos como um retrocesso. Assim como no Recife, protestos aconteceram em várias cidades, do País, na segunda-feira, como no Rio de Janeiro, onde a ex-sede do MinC foi ocupada.
A concentração do protesto na capital pernambucana ocorreu na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, e seguiu até a rua do Bom Jesus, onde funcionava a representação regional do Ministério. Com instrumentos musicais e faixas que faziam oposição ao processo de impeachment que afastou temporariamente a presidente Dilma Rousseff, os manifestantes entoaram canções como Madeira Que Cupim Não Rói, de Capiba, e Cálice, de Chico Buarque.
Para esta terça-feira (17) o movimento Artistas pela Democracia, às 14h, o grupo organiza um novo encontro na Praça 13 de Maio, próximo à Biblioteca Pública do Estado.