Os caçadores de baleias noruegueses mataram 729 cetáceos neste ano, um número recorde desde que a Noruega retomou a polêmica prática, embora as capturas estejam abaixo da quota autorizada, informaram nesta segunda-feira os profissionais do setor.
"A sessão está praticamente concluída e foi muito boa", declarou à AFP o diretor-adjunto da cooperativa de venda de produtos de pesca, Svein Ove Haugland.
Embora ainda possa aumentar um pouco, o número de capturas deste ano é o maior desde 1993. Naquele ano, a Noruega retomou a caça de baleias, apesar da moratória internacional em vigor desde 1986 com a qual Oslo teve reservas.
Em 2014, o número de baleias Minke foi de 590, o que já significou um forte aumento em relação ao ano anterior.
Mas as capturas continuam sendo inferiores à quota nacional de 1.286 baleias por ano.
"Há um gargalo em nível de mercado e da distribuição. É preciso reconstruir a demanda da carne de baleia submetida à forte concorrência da carne (de animais terrestres) e de pescado", explicou Haugland.
"Mas o fato de que tenham ocorrido duas altas consecutivas das capturas anuais mostra que estamos no caminho certo", acrescentou.