As farmacêuticas Pfizer e Allergan fecharam neste domingo (22) um acordo histórico de fusão, com valor de cerca de US$ 155 bilhões, que cria a maior empresa de fármacos do mundo.
Os conselhos das duas empresas ratificaram no domingo a decisão, que deve ser anunciada ainda nesta segunda-feira (23), de acordo com fontes ligadas às duas companhias.
Os termos finais do contrato incluem a proporção de 11,3 ações da Pfizer para cada papel da Allergan. A fusão também prevê uma pequena quantidade em dinheiro.
Esse tipo de operação de fusão e aquisição permite que uma empresa norte-americana use a seu favor impostos mais baixos no novo país -no caso, a Irlanda.
Para garantir taxas menores, o processo será tecnicamente estruturado como uma "fusão reversa", com a compra da gigante Pfizer, de Nova York, pela Allergan, baseada em Dublin.
A oferta é a maior da história no setor de saúde. O presidente-executivo da Pfizer, Ian Read, comandará a nova empresa. Brent Saunders, que preside a Allergan até a concretização da fusão, será o novo diretor de operações.
A Pfizer é a fabricante de medicamentos como Viagra e uma das maiores empresas do setor. A irlandesa Allergan produz o Botox e remédios para o mal de Alzheimer.