AUSTIN (EUA) – O declínio do uso de smartphones, a popularização das tecnologias vestíveis, carros que andam sozinhos, táxis que voam, biotecnologia que vai aumentar nossa expectativa de vida, a ampliação da inteligência humana até uma eventual fusão com inteligência artificial, a descentralização das transações de todos tipos (do mercado financeiro aos contratos e registros médicos) são alguns aspectos do futuro imediato ou de médio prazo trazidos para o festival South By Southwest (SXSW), que reúne pessoas do mundo inteiro para falar de inovação, música e cinema. O festival, encerrado na sexta, é um desfile de gurus do mundo digital, investidores bilionários, analistas, celebridades, cientistas de todas as áreas do conhecimento e uma multidão de startups, nerds e geeks
Uma das palestras mais concorridas foi da futurista Amy Webb, do Instituto Future Today. Tomando por base números recentes que mostram a estagnação na venda de smartphones e o surgimento dos primeiros usos comerciais de tecnologias vestíveis (como a jaqueta do vídeo abaixo), Webb foi taxativa: 2018 marca o declínio do uso do celular. Segundo ela, cada vez mais vamos interagir por dispositivos conectados (como roupas, óculos, relógios...), e a maior parte dessa interação será pela voz ou até por expressões faciais,
Uber e Embraer seguem na parceria que pretende criar Uber voadores nas grande metrópoles. Em vez de se investir em mais rodovias, é mais barato levar as pessoas pelo céu para escapar dos engarrafamentos. De tão promissora a área, hoje há nada menos que 23 empresas (inclusive uma da Google) desenvolvendo protótipos de veículos aéreos elétricos (e silenciosos) para o mesmo propósito. Alguns já nascem não tripulados de origem. Apertem os cintos, o piloto sumiu da vida real. Tudo previsto para estar operando em meados da próxima década de 20. Logo ali.