A expectativa de instituições financeiras e economistas consultados pelo Banco Central é de que o PIB brasileiro tenha retração de 1% em 2015. Há uma semana, esperava-se retração de 0,83% para o período.
Os dados são coletados semanalmente e integram o boletim Focus.
A previsão de recuperação para 2016 também ficou mais comedida. Espera-se crescimento de 1,05% no ano que vem, sendo que há uma semana esperava-se alta de 1,20%.
As previsões para o PIB de 2016 haviam se mantido estáveis em 1,5% por cinco semanas terminadas até o final de fevereiro. A partir do começo de março, no entanto, passaram a ser revisadas para baixo.
ALTA DA SELIC
Apesar da expectativa de uma retração maior, o mercado acredita que o governo continuará com a política de expansão dos juros -que dificultam a tomada de empréstimos que poderiam aquecer a economia- até o final do ano.
Hoje, a taxa está em 12,75%, mas a expectativa dos economistas é que vá a 13,25% até o fim do ano. Há uma semana, esperava-se que a taxa fechasse o ano em 13%.
Para 2016, a expectativa do mercado é que os juros voltem a cair, fechando o ano em 11,5%.
A elevação da taxa é uma das principais ferramentas do governo para controlar a inflação, que tem subido.
A inflação oficial, medida pelo IPCA, deve ficar em 8,13%, próximo aos 8,12% esperados há uma semana, prevê o mercado.
Para 2016, espera-se inflação em 5,60% -há uma semana, esperava-se alta de 5,61%.
CÂMBIO
A taxa de câmbio para o fechamento do ano deve ficar em R$ 3,20. Há uma semana, esperava-se que fechasse em R$ 3,15.
Para 2016, espera-se que feche em R$ 3,23. Há uma semana, a expectativa era que fechasse em R$ 3,20.