O índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,6% em maio em comparação ao mês anterior (abril), considerando-se os dados com ajuste sazonal. O ajuste sazonal ocorre quando os técnicos descontam o aumento das vendas de produtos em feriados ou datas comemorativas.
A queda do índice reflete o declínio da pontuação que mede as expectativas de empresas de serviço em todo o país em relação aos próximos três meses: o índice, que correspondia a 85,9 pontos, em abril, caiu para 84,5 pontos em maio. A pesquisa foi feita em 2 mil empresas de serviço.
A pontuação mede o grau de confiança dos empresários da serviços: acima de 100, indica otimismo das empresas. Abaixo de 100, mostra pessimismo. O índice de maio revela que está piorando a percepção das empresas em relação a possibilidade de novos investimentos e à criação de empregos.
Segundo o consultor de economia da FGV, as “avaliações [dos empresários de serviços] sobre o momento atual chegaram a um novo mínimo histórico: assim, ampliam-se os sinais de um segundo trimestre ainda mais fraco que o anterior”.