Alta nos juros perde força, acompanhando desaceleração da valorização do dólar

Às 9h49, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,44%, ante 15,40% no ajuste de segunda-feira (5)
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 06/10/2015 às 10:53
Às 9h49, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,44%, ante 15,40% no ajuste de segunda-feira (5) Foto: Foto: Marcos Santos/ USP Imagens


A alta das taxas de juros no mercado futuro perdeu força, depois de abrirem em alta nesta terça-feira (6), em relação ao ajuste de segunda-feira (5). Os preços acompanham a desaceleração da alta do dólar à vista em relação ao real. 

A moeda americana perdeu força ante a divisa doméstica depois de a diretora-gerente da Moody's Latin America, Susan Knapp, afirmar que as forças subjacentes do Brasil ainda são suficientes para manter o grau de investimento, apesar de as dinâmicas atuais de crescimento serem piores do que a agência antecipava. A declaração foi dada na 17ª Conferência Anual da Moody's, em São Paulo.

A apreensão dos agentes econômicos em relação à pauta política persiste. No mercado, prepondera cautela antes da votação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional no fim desta manhã. Além disso, o TSE retoma nesta terça, no início da noite, o julgamento de ação do PSDB que pede a impugnação das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff, de 2014.

Às 9h49, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,44%, ante 15,40% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2018 estava em 15,58%, ante 15,53% no ajuste de segunda. E o DI para janeiro de 2021 marcava 15,33%, ante 15,26% no ajuste da véspera Apesar da alta em relação ao ajuste de segunda, todas essas taxas estão mais baixas do que o observado logo na abertura.

Em tempo: Os Estados Unidos divulgaram que o déficit comercial em agosto subiu para US$ 48,33 bilhões. A previsão dos analistas era US$ -48,5 bilhões. Logo após a divulgação, os índices futuros das bolsas de Nova York ampliaram levemente as quedas após a notícia de que o déficit comercial dos EUA aumentou para US$ 48,33 bilhões em agosto, de US$ 41,81 bilhões em julho. As exportações diminuíram para o nível mais baixo desde outubro de 2012.

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