O dólar abriu em alta, seguindo o comportamento no exterior nesta segunda-feira (16). Na cena doméstica, a agenda de indicadores é fraca. Em Antália, na Turquia, onde participa da reunião do G-20, a presidente Dilma Rousseff, voltou a garantir a permanência de Joaquim Levy no cargo de ministro da Fazenda. "Especulações me obrigam a reforçar que o ministro fica onde está", afirmou. "O ministro tem compromisso com o País, com a estabilidade do País", reiterou.
No exterior, a moeda americana está em alta ante diferentes divisas em meio às investigações sobre os ataques terroristas na França. A tendência é que a cotação ante a moeda brasileira oscile entre os sinais negativo e positivo, porque a sessão pode voltar a ser marcada por um baixo volume de negócios, segundo operadores de câmbio ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Com a agenda de indicadores fraca nesta segunda, os investidores operam sob expectativas de elevação do juro nos EUA paralelamente a uma ampliação do programa de compras de bônus do Banco Central Europeu (BCE), em dezembro, disse um operador de uma corretora.
Às 9h20, o dólar à vista subia 0,19% aos R$ 3,8469. Na máxima, foi a R$ 3,8566. Já o contrato de dólar para dezembro caía 0,09% aos R$ 3,8630, depois de subir logo após a abertura do mercado.
O Relatório de Mercado Focus divulgado mais cedo pelo Banco Central trouxe uma queda das previsões para a cotação do dólar depois de uma semana de estabilidade. De acordo com o boletim, a moeda deve chegar ao final deste ano comercializada a R$ 3,96 e não mais a R$ 4,00 como era o esperado até a semana passada e também um mês antes. Com isso, o câmbio médio de 2015 caiu de R$ 3,40 para R$ 3,39 - quatro edições da pesquisa atrás, a mediana das expectativas estava em R$ 3,41.