O dólar cai desde a abertura nesta quarta-feira (18), reagindo ao recuo da moeda americana no exterior em meio a uma realização de lucros e à manutenção pelo Congresso do veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste dos servidores do Judiciário. Além desse, outros 7 vetos presidenciais foram mantidos, dentre 13 que estão sendo analisados. A base aliada derrubou a sessão faltando apreciar 5 vetos e a expectativa é que a discussão seja retomada nesta quarta.
Já a Comissão Mista de Orçamento votou o projeto de lei que altera a meta fiscal de 2015. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que decisão é um passo importante para estar preparando um 2016 positivo. Segundo ele, também reforça o sentimento de que o governo tem trabalhado na questão fiscal com transparência e segue os passos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Lá fora, predomina a cautela com o cenário geopolítico após os ataques terroristas de Paris e os investidores aguardam a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve, que só será divulgada no fim da tarde, às 17 horas.
Os analistas esperam que o documento do BC americano apresente novos argumentos que possam reforçar a intenção da autoridade monetária de elevar o juro em dezembro. Além disso, durante o dia, discursam quatro presidentes regionais do Federal Reserve, a partir das 11 horas, além do secretário do Tesouro americano, Jack Lew (12 horas) e do ex-presidente do Fed Ben Bernanke, sobre política monetária não convencional e crescimento econômico (14h30).
Às 8h24, o dólar à vista cedia 0,22%, a R$ 3,8037. No mercado futuro, o dólar para dezembro caía 0,29%, a R$ 3,8185.
No exterior, o euro subia a US$ 1,0660, ante US$ 1,0646 no fim da tarde da terça, 17, - menor valor em sete meses; e o dólar recuava a 123,39 ienes, de 123,41 ienes na véspera - maior valor em três meses. O dólar recuava também em relação ao dólar canadense, o rublo, a lira turca e o rand sul-africano.