A Petrobras confirmou nesta segunda (6) que dará início ainda está semana às negociações para a rescisão dos contratos de locação dos edifícios Torre Almirante (Edite) e Castelo, no centro do Rio de Janeiro, como parte do processo de desmobilização de ativos da companhia, iniciado no ano passado com a venda de parte das ações da Gaspetro.
Segundo a estatal, a companhia encaminhou, no dia 28 de dezembro, cartas aos proprietários dos dois prédios, convidando-os para a primeira reunião com este objetivo. O encontro está marcado para a primeira semana de janeiro.
“A desmobilização dos imóveis tem como objetivo adequar a oferta de áreas de escritório da companhia à atual demanda por estes espaços na cidade, reduzindo custos com aluguéis e condomínios”, disse a assessoria de imprensa, em nota à Agência Brasil.
Ao informar que a realocação dos prédios ocupados pela empresa é “um processo natural” em função das necessidades de trabalho, a estatal lembrou que, no último ano, a área de engenharia, que fica no Rio de Janeiro, migrou do edifício Torre Almirante para outro prédio, também no centro do Rio. “Nesse processo de mudança busca-se otimizar as áreas de escritório, com aumento da sinergia entre as equipes de trabalho e, consequente redução de custos de instalações administrativas da Companhia.”
A empresa informou ainda que está “constantemente avaliando e redimensionando a ocupação de escritórios, visando aproveitar de forma mais eficiente os espaços disponíveis. Em 2015, com a inauguração da nova sede da empresa na cidade de Santos, foram devolvidos os antigos prédios que alocavam a força de trabalho na região.”
Em 2014, em decorrência da inauguração do Edifício Senado, foram devolvidos cinco prédios multiempresariais na capital fluminense: City Tower, Cidade de São Sebastião (prédio do Banco do Brasil), RB1, Rio Metropolitan e Teleporto.
O antigo edifício Andorinha teve seus 12 andares destruído por um incêndio em 1986, matando 21 pessoas.