O dólar abriu em queda ante o real na sessão desta segunda-feira (29) mas já se fortaleceu pontualmente, em meio à disputa técnica em torno da formação da Ptax, a última de fevereiro. Um viés de baixa predomina diante da alta moderada do petróleo no período da manhã e da pressão dos "vendidos" em contratos de câmbio. Esse ajuste está em linha com as perdas da moeda americana em relação ao iene e algumas divisas emergentes e ligadas a commodities no exterior.
Às 9h30, o dólar à vista recuava 0,18% ante o real, negociado a R$ 3,9931, depois de abrir a sessão a R$ 3,9850 (-0,39%). Mas já no início dos negócios, às 9h18, a moeda registrou máxima a R$ 4,000 (-0,01%). Na BM&FBovespa, o dólar para abril chegou a subir pontualmente, mas às 9h32 exibia baixa de 0,13%, cotado a R$ 3,9920.
No exterior, o Banco do Povo da China anunciou mais cedo um corte no compulsório de 0,5 pp para todos os bancos, com o objetivo de fornecer liquidez e incentivar o crédito. As bolsas internacionais chegaram a reduzir pontualmente as perdas, mas a medida não foi suficiente para afastar as preocupações com a economia chinesa.
Na Ásia, as praças acionárias fecharam em queda após o PBoC orientar sua taxa de paridade diária para o yuan ante o dólar ao menor nível desde 3 de fevereiro. O ajuste para baixo, o quinto consecutivo, também foi o mais significativo em sete semanas e ocorreu depois de o governo chinês ter se comprometido com o G-20 no fim de semana a não promover uma forte desvalorização da moeda.