O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mantém-se em desaceleração na primeira prévia de junho, ao atingir variação de 0,59%, taxa 0,05 ponto percentual menor do que a apurada no fechamento de maio (0,64%). O grupo alimentação foi o que mais contribuiu para o resultado ao passar de uma alta de 0,77% para 0,60%.
O levantamento é do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), e se refere aos preços em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Além dos alimentos, mais quatro dos oito grupos pesquisados tiveram decréscimo: saúde e cuidados pessoais (de 1,36% para 1,13%); despesas diversas (de 3,65% para 3,08%); comunicação (de 0,29% para 0,24%) e vestuário (de 0,65% para 0,62%). Em sentido oposto, houve avanços de preços no grupo habitação (de 0,77% para 0,87%).
Os maiores impactos inflacionários vieram dos seguintes fatores: cigarros (8,70%); tarifa de água e esgoto residencial (2,70%); tarifa de eletricidade residencial (2,20%); condomínio residencial (1,42%) e refeições em bares e restaurantes (0,60%)
Já os itens que mais ajudaram a conter a inflação foram: etanol (-7,06%); cenoura (-27%); tangerina (mexerica) (-15,37%); gasolina (-0,49%); tomate (-1%).