Dólar fecha abaixo de R$ 3,30 pela primeira vez em um ano

O euro também teve queda expressiva, fechando em R$ 3,595, com recuo de R$ 0,062, queda de 1,7%
ABr
Publicado em 29/06/2016 às 18:33
O euro também teve queda expressiva, fechando em R$ 3,595, com recuo de R$ 0,062, queda de 1,7% Foto: Foto: Marcos Santos/USP Imagens


Em mais um dia de otimismo no mercado financeiro, a bolsa subiu e a moeda norte-americana voltou a cair, fechando abaixo de R$ 3,30 pela primeira vez em quase um ano. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (29) vendido a R$ 3,237, com queda de R$ 0,069 (-2,09%). A cotação está no menor nível desde 22 de julho do ano passado (R$ 3,226).

O dólar operou em baixa durante toda a sessão. Por volta das 15h, o ritmo de queda diminuiu e a moeda chegou a ser vendida a R$ 3,26. Nas horas finais de negociação, no entanto, a cotação caiu com mais intensidade até fechar próxima da mínima do dia. A divisa acumula queda de 10,4% em junho e de 18% em 2016.

O euro também teve queda expressiva, fechando em R$ 3,595, com recuo de R$ 0,062 (-1,7%). A cotação também encerrou no menor nível desde 22 de julho de 2015, quando a divisa tinha sido vendida por R$ 3,524.

O dia também foi de bom desempenho no mercado de ações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou a sessão com alta de 1,99%, aos 51.002 pontos. Pela primeira vez desde a última quinta-feira (23), dia do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da zona do euro, o indicador voltou a ficar acima de 51 mil pontos.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, valorizaram-se pelo segundo dia seguido. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas, subiram 2,84%, para R$ 11,57. Os papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, saltaram 3,26%, para R$ 9,50.

Esse foi o segundo dia seguido de ganhos no mercado financeiro depois de turbulências provocadas pelo resultado do referendo no Reino Unido. A expectativa de que bancos centrais dos principais países desenvolvidos promovam medidas de estímulo monetário beneficiam países como o Brasil. Isso porque os investidores estrangeiros aproveitam os juros baixos nos países desenvolvidos para aplicarem recursos financeiros em países emergentes, que cobram juros elevados.

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