O PIB mensal calculado pelo Itaú Unibanco (Pibiu) caiu 0,4% em maio ante abril - após ajuste sazonal - e recuou 4,1% na comparação com maio do ano passado. Em 12 meses, o indicador acumula queda de 4,7%, o maior recuo desde o início da série histórica, em 2003. Na margem, houve retração de sete dos dez itens que compõem o indicador (difusão de 30%).
Observando-se a desagregação por atividades, o resultado do mês foi puxado pela queda na indústria de transformação (-0,6%) e nas vendas no varejo ampliado (-0,4%). "Pelo lado positivo, a indústria extrativa cresceu 1,4%", diz o Itaú em relatório. Para junho, o banco espera avanço do Pibiu, de 0,2%, com melhora na produção industrial. Daí em diante, a tendência deve ser de "relativa estabilização" da atividade econômica a partir do segundo semestre.
Segundo o Itaú, caso sua projeção para o Pibiu de junho se confirme, o indicador deve cair 0,2% no acumulado do segundo trimestre. Para o PIB oficial medido pelo IBGE, o banco estima contração de 0,7% da economia entre abril e junho.