Após iniciar o dia em baixa, a moeda americana passou a subir em relação ao real e renovou máximas nos mercados à vista e futuro.
Logo na abertura, o dólar reagiu em queda à manutenção da taxa Selic. Porém, em seguida, passou a subir por conta do cenário político e de preocupações com a questão fiscal. No exterior, há expectativa com o "payroll" de agosto dos Estados Unidos que será divulgado na sexta-feira, 2.
"O impeachment já estava precificado e, agora, a questão orçamentária ganha peso e gera cautela", disse o operador da Correparti, Ricardo Gomes da Silva Filho. "O temor é que o racha do PMDB no impeachment possa se estender às votações do orçamento e outras medidas do ajuste fiscal no Congresso", afirmou.
Às 9h30, o dólar à vista subia 0,13% aos R$ 3,2309. O contrato de dólar para outubro subia 0,23% aos R$ 3,2610.