A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de julho totalizou 3,255 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), ultrapassando o recorde anterior obtido em junho de 2016, quando foram produzidos 3,21 MMboe/d, informa a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Conforme a agência, a produção de petróleo foi de aproximadamente 2,581 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 0,9% ante junho e de 4,7% em relação ao mesmo mês em 2015. A ANP destaca que a produção de petróleo superou o recorde alcançado em junho de 2016, quando foram produzidos 2,558 MMbbl/d.
Já produção de gás natural totalizou 107,2 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) em julho, superando o recorde anterior de 103,5 MMm3/d obtido em junho de 2016, o que representa um aumento de 3,5% frente a junho de 2016 e de 12,4% na comparação com julho de 2015.
A produção do pré-sal, oriunda de 65 poços, foi de aproximadamente 1,060 milhão de barris de petróleo por dia (bbl/d) de petróleo e 40,8 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) de gás natural, totalizando aproximadamente 1,317 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), um aumento de 6,2% em relação ao mês anterior.
A produção de petróleo no pré-sal superou os aproximadamente um milhão de barris diários obtidos em junho de 2016 e a de gás natural ultrapassou os 38,1 MMm3 produzidos em junho de 2016. A produção total também superou o recorde do mês anterior, de 1,240 MMboe/d. A
O aproveitamento de gás natural no mês foi de 95,9%. A queima de gás em julho foi de 4,4 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), um aumento de 24% se comparada ao mês anterior e de 9,6% em relação ao mesmo mês em 2015.
Os campos marítimos produziram 94,2% do petróleo e 76,6% do gás natural. A produção ocorreu em 8.818 poços, sendo 794 marítimos e 8.024 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,4% do petróleo e gás natural.
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, produzindo, em média, 558,2 mil bbl/d de petróleo e 24,6 milhões de m3/d de gás natural.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.074. Marlim, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 62.
A FPSO cidade de Mangaratiba, produzindo no campo de Lula, produziu, por meio de 6 poços a ela interligados, 186,5 mil boe/d e foi a UEP (Unidade Estacionária de Produção) com maior produção.
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 154,1 mil boe/d, sendo 126,1 mil bbl/d de petróleo e 4,4 milhões de m3/d de gás natural. Desse total, 149,5 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,6 mil boe/d por concessões não operadas pela estatal, sendo 384 boe/d em Alagoas, 1.760 boe/d na Bahia, 58 boe/d no Espírito Santo, 2.386 boe/d no Rio Grande do Norte e 14 boe/d em Sergipe.
Conforme a ANP, em julho de 2016, 296 concessões, operadas por 24 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 81 são concessões marítimas e 215 terrestres.
Do total das concessões produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.