O dólar intensificou a queda ante o real no período vespertino desta segunda-feira (3) e chegou a oscilar abaixo dos R$ 3,20 no mercado à vista faltando alguns minutos para o fechamento da sessão. O movimento teve como principal catalisador o sentimento positivo entre os agentes financeiros sobre o andamento do ajuste fiscal proposto pelo governo de Michel Temer.
No segmento à vista, o dólar encerrou em baixa de 1,48%, aos R$ 3,2025, o patamar mais baixo desde 22 de agosto (R$ 3,2013). Na mínima, a divisa norte-americana tocou R$ 3,1985 (-1,60%), menor nível intraday desde 22 de setembro (R$ 3,1821). De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 915,765 milhões no primeiro dia útil do mês. No mercado futuro, o dólar para novembro recuou 1,34%, aos R$ 3,2375, com mínima em R$ 3,2240 (-1,75%) e giro de US$ 13,945 bilhões.
Durante a manhã, esse otimismo foi alimentado pelos resultados das eleições municipais, que sinalizaram fortalecimento dos partidos da base do governo. À tarde, o ânimo dos agentes financeiros ganhou mais força com indicações de que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita os gastos públicos está bem encaminhada, com poucas mudanças frente ao texto inicial.