Com alívio no exterior, dólar recua a R$ 3,35 em quarta baixa consecutiva

Além da atenuação do efeito Trump, alta dos preços do dólar ajudou na melhora de moedas de mercados emergentes, ajudando no recuo do dólar
Estadão Conteúdo
Publicado em 21/11/2016 às 18:50
Além da atenuação do efeito Trump, alta dos preços do dólar ajudou na melhora de moedas de mercados emergentes, ajudando no recuo do dólar Foto: Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil


O ambiente mais favorável ao risco no exterior abriu caminho para valorização de moedas de economias emergentes, incluindo o real e o peso mexicano. No mercado à vista, o dólar fechou em queda de 1,00%, aos R$ 3,3526, nesta segunda-feira (21) acumulando baixa de 2,67% em quatro sessões. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 576,246 milhões.

O alívio lá fora, com atenuação do efeito Trump nos mercados, pode ser observado no Dollar Index, que recuou pela primeira vez após dez sessões, isto é, desde a escolha do novo presidente nos Estados Unidos. O Dollar Index, por sua vez, recuava 0,19%, aos 101,020 pontos. 

A alta dos preços de petróleo também ajudou as moedas de mercados emergentes. Entre os principais movimentos, especialistas citaram a queda de 0,91% do dólar frente ao peso mexicano e a baixa de 1,07% frente ao peso colombiano no final da tarde. 

Sessão não contou com oferta de swap cambial do Banco Central

Por aqui, a divisa norte-americana acumulou a quarta baixa consecutiva frente ao real numa sessão que, diferentemente dos pregões anteriores, não contou com injeção de "dinheiro novo" pelo Banco Central através de oferta adicional de contratos de swap cambial tradicional. 

No fechamento do mercado futuro, o dólar para dezembro encerrou aos R$ 3,3640, em queda de 0,97%, com giro de US$ 12,203 bilhões

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