Obras atrasadas do MCMV serão retomadas até início de 2017

Bruno Araújo prometeu também que, a partir de janeiro, as obras voltarão a ser pagas às construtoras mensalmente
Estadão Conteúdo
Publicado em 05/12/2016 às 14:30
Bruno Araújo prometeu também que, a partir de janeiro, as obras voltarão a ser pagas às construtoras mensalmente Foto: Foto: Bruno Peres/ Min. Cidades


O ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou que todas as obras atrasadas da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) serão retomadas até o início de 2017. O segmento abrange os imóveis que contam com até 90% do valor pago com subsídios originados no Tesouro Nacional e destinados a famílias com renda mensal de até R$ 1,800 mil.

Segundo Araújo, havia 60 mil unidades habitacionais com obras atrasadas quando ele assumiu a pasta, na metade deste ano. Desse total, 28 mil unidades já tiveram as obras reiniciadas. "Até janeiro ou início de fevereiro, vamos completar e salvar essas obras que estavam expostas à intempérie do tempo. Todas essas obras serão retomadas", disse nesta segunda-feira (5) durante congresso organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O ministro prometeu também que, a partir de janeiro, as obras voltarão a ser pagas às construtoras mensalmente, em até 30 dias após a medição da evolução das obras no canteiro. Esse é o modelo que vigorava dentro do programa alguns anos atrás, mas passou a ser escalonado no governo Dilma Rousseff em meio à escassez de recursos.

Modelo vigente

No modelo vigente desde então, as obras são pagas em até 60 dias para as construtoras de grande porte, 45 dias para as de médio porte e 30 dias para as pequenas. Após o ajuste mencionado pelo ministro, o prazo será de até 30 dias, 20 dias e 10 dias para as construtoras de grande, médio e pequeno porte, respectivamente.

Araújo voltou a criticar a gestão de Dilma Rousseff, que fez contratações de obras na Faixa 1 sem contar com o orçamento para a execução. Segundo ele, foram contratadas 440 mil unidades nesse segmento em 2013. Já em 2016, as contratações foram suspensas, enquanto havia 60 mil unidades com obras estagnadas.

 

 

 

 

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