A cena tem se repetido nos recreios das escolas: um grupo de crianças conversa e entre eles, um brinquedo colorido e que gira chama a atenção. É o hand spinner, ou só spinner, objeto que é a nova moda entre os jovens.
Febre nos Estados Unidos, o objeto é composto, basicamente, por quatro esferas: uma no meio e três outras ligadas a essa esfera central. Entre os dedos, os donos do spinner giram essas rodas com a mão e aproveitam as sensações sensoriais de observar o brinquedo virando. Também faz parte da brincadeira tentar fazer manobras ou mantê-lo girando por longos períodos de tempo.
Nas lojas, os preços variam entre R$ 25 e 60 reais. O produto está disponível em inúmeras cores, formatos e materiais: resina, plástico, alumínio, cobre e até titânio; tem até modelos com luzes que piscam ou desenhos especiais que criam um efeito diferente quando estão girando.
Nos Estados Unidos e em algumas partes do Brasil, muitas escolas proibiram o uso do fidget spinner durante o período de
aulas, pois o brinquedo estava distraindo os alunos e prejudicando o aprendizado.
A criadora do fidget spinner é a americana Catherine Hettinger. Acometida por uma doença que causa fraqueza muscular,
ela passou a colar diferentes objetos juntos com o objetivo de encontrar uma brincadeira que pudesse fazer com a neta mesmo sem se mover muito ou precisar de muito esforço.
As duas criaram o primeiro spinner, e hoje, Catherine não ganha nada pela invenção. Ao jornal "The Guardian", ela contou que fica feliz de ver o sucesso da invenção, principalmente porque o brinquedo seria usado em escolas para crianças com autismo e déficit de atenção.