Inflação está bem e expectativas estão perto de 3%, diz Meirelles

Meirelles comparou as estimativas do mercado financeiro com as do Banco Central, divulgado no dia 22 de junho através do Relatório Trimestral de Inflação (RTI)
Estadão Conteúdo
Publicado em 06/07/2017 às 10:49
Meirelles comparou as estimativas do mercado financeiro com as do Banco Central, divulgado no dia 22 de junho através do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) Foto: Foto: Márcia Mendes/Acervo JC Imagem


Ao chegar a Hamburgo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou que a economia brasileira está em uma "trajetória positiva e virtuosa, com inflação caindo, juro caindo e economia crescendo". Ao chegar na cidade que será a sede da Cúpula dos líderes do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), na Alemanha, o ministro afirmou que a inflação "está bem" e as expectativas estão convergindo para próximo de 3%.

Relatório de Mercado Focus

De acordo com o Relatório de Mercado Focus da semana passada, a mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro para o IPCA estava em 3,46%, vindo de uma taxa de 3,48% no levantamento anterior - um mês antes estava em 3,90%. Já a mediana das estimativas para o IPCA de 2018 passou de 4,30% para 4,25% na última semana ante 4,40% de um mês atrás. Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu as metas para 2019 (4,25%) e 2020 (4,0%), estendendo o horizonte por mais um ano do que ocorria até então - nos dois casos, a banda de flutuação é de 1,5 ponto porcentual.

Meirelles comparou as estimativas do mercado financeiro com as do Banco Central, divulgadas pela última vez por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em 22 de junho. No documento, a autoridade monetária reduziu suas previsões para a inflação deste e do próximo ano no cenário de mercado.

A estimativa agora é de 2,8% para 2017 ante a previsão anterior, de 4,00%, que constava na ata mais recente da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Para 2018, o cenário do BC aponta para uma taxa de 4,5%, e não mais de 4,6% como na ata. "O Banco Central tem uma estimativa um pouquinho superior ao mercado. O mercado está em 3,4 e pouco", considerou o ministro.

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