Após recuar 0,37% em maio (dado já revisado), a economia brasileira registrou alta em junho de 2017. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) do mês avançou 0,50% em junho ante maio, com ajuste sazonal, informou a instituição na manhã desta quinta-feira (17).
O índice de atividade calculado pelo BC passou de 134,10 pontos para 134,77 pontos na série dessazonalizada de maio para junho. Este é o maior patamar para o IBC-Br com ajuste desde fevereiro deste ano (135,00 pontos).
A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo obtido entre analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre 0,20% e 1,40% (mediana de 0,62%).
Na comparação entre os meses de junho de 2017 e junho de 2016, houve baixa de 0,56% na série sem ajustes sazonais. Essa série encerrou com o IBC-Br em 134,10 pontos em junho, ante 135,24 pontos de maio deste ano e 134,86 pontos de junho do ano passado
O indicador de junho de 2017 ante o mesmo mês de 2016 mostrou desempenho pior que o apontado pela mediana (-0,50%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções (-1,1% a +0,3% de intervalo). O patamar de 134,10 pontos é o pior para meses de junho desde 2009 (125,61 pontos).
Conhecido como "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2017 é de avanço de 0,5%. No Relatório de Mercado Focus publicado na última segunda-feira, dia 14, a mediana das estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano está em 0,34%.