Juros futuros fecham estáveis, com agenda fraca e espera por eventos da semana

Os juros futuros fecharam a sessão regular desta segunda-feira, 28, perto dos ajustes da sexta-feira, 25, num dia de fraco volume de contratos negociados
Estadão Conteúdo
Publicado em 28/08/2017 às 17:12
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta segunda-feira, 28, perto dos ajustes da sexta-feira, 25, num dia de fraco volume de contratos negociados. Foto: Foto: Agência Brasil


Os juros futuros fecharam a sessão regular desta segunda-feira, 28, perto dos ajustes da sexta-feira, 25, num dia de fraco volume de contratos negociados. A segunda-feira não trouxe indicadores nem noticiário capazes de direcionar o mercado e, além disso, nos próximos dias a agenda de eventos e dados econômicos, aqui e no exterior, é pesada e, com isso, é natural que o investidor opte por manter suas posições.

Entre os fatores que justificam o compasso de espera estão votações no Congresso, como a da mudanças das metas fiscais e da Taxa de Longo Prazo (TLP) e a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2019 (187.100 contratos) fechou em 7,83%, de 7,82% no último ajuste. A taxa do DI para janeiro de 2020 (63.640 contratos) encerrou em 7,66%, estável ante o ajusta anterior. O DI para janeiro de 2021 (94.805 contratos) também terminou estável, em 9,30%. A taxa do DI para janeiro de 2023 (29.785 contratos) ficou em 9,93%, mesmo patamar do ajuste de sexta-feira.

A ponta curta esboçou um viés de queda, ainda alimentada pela perspectiva de manutenção do cenário benigno para a inflação. "O DI curto espelha a Focus um pouco melhor, mostrando que a inflação de curto prazo vai continuar muito ancorada", disse o estrategista de renda fixa da Coinvalores, Paulo Nepomuceno.

Boletim

O Boletim Focus, do Banco Central, apontou recuo nas medianas de inflação em vários horizontes. A mediana do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2017 caiu de 3,51% para 3,45%, sendo que no Grupo Top 5 passou de 3,38% para 3,27%; e para 12 meses à frente, recuo de 4,43% para 4,30%.

No período da tarde desta segunda-feira, o Banco Central publicou em seu site os apontamentos do diretor de Política Econômica, Carlos Viana, após evento em Ribeirão Preto. Segundo ele, as perspectivas de retomada gradual da atividade econômica têm se fortalecido, como mostram dados de alta frequência, sendo importante observar atividade nos próximos meses para ver se a recuperação se consolida.

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