O ressarcimento da perda de recursos de planos econômicos, que pode injetar até R$ 16 bilhões na economia, já é a terceira estratégia de estímulo ao consumo adotada pelo governo este ano. Só na segunda metade de 2017, R$ 32 bilhões extras podem entrar na economia, ainda que de forma escalonada. Além dos planos econômicos, o governo resolveu liberar a partir de outubro os saques das contas do PIS/Pasep para pessoas com mais de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres). A medida deve liberar R$ 16 bilhões.
Esses recursos vão se somar aos R$ 44 bilhões liberados pelos saques das contas inativas do FGTS no segundo trimestre. "A aposta do governo é mostrar números econômicos positivos para aumentar sua base de sustentação política", diz o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís Otávio Souza Leal. "Essas medidas ajudam, mas não são suficientes para manter o consumo no mesmo nível que o FGTS impulsionou." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.