Os juros futuros ampliaram a alta nesta terça-feira (3), pressionados pelo fortalecimento do dólar ante o real. O ajuste positivo prevalece desde a abertura dos negócios, mas foi contido a princípio pela queda de 0,8% da produção industrial em agosto ante julho, que favorece mais cortes da Selic.
Além disso, um enfraquecimento pontual do dólar mais cedo limitou a correção das taxas futuras em meio à notícia de que o Tesouro Nacional faz nesta terça uma emissão de bônus da dívida externa em dólares com prazo de 10 anos e vencimento em 13 de janeiro de 2028, segundo um operador de renda fixa.
Às 10h01, o DI para janeiro de 2019 marcava 7,27%, de 7,25% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2020 estava em 8,13%, de 8,08% do ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 8,81%, de 8,77% no ajuste de segunda.
No câmbio, o dólar à vista subia 0,15%, aos R$ 3,1601, enquanto o dólar futuro de novembro avançava 0,16%, aos R$ 3,1730.