Índice Antecedente de Emprego sinaliza possível aceleração, diz FGV

De acordo com o economista, apesar da previsão de geração de vagas, a taxa de desemprego ainda permanece em níveis elevados
ABr
Publicado em 08/03/2018 às 16:56
De acordo com o economista, apesar da previsão de geração de vagas, a taxa de desemprego ainda permanece em níveis elevados Foto: Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil


O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) aumentou 1,9 ponto em fevereiro e, na análise da Fundação Getúlio Vargas, esse movimento sinaliza uma possível aceleração na recuperação do mercado de trabalho nos próximos meses. O índice foi divulgado nesta quinta-feira (8) pela fundação e atingiu o maior nível de sua série histórica, com 109,6 pontos.

O resultado foi influenciado pela alta de seis dos sete indicadores que compõem o IAEmp. Destacaram-se os indicadores que medem a situação atual dos negócios no setor de Serviços e na Indústria de Transformação.

Também foi divulgado hoje pela FGV o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que ficou relativamente estável em fevereiro, com variação de 0,4 ponto.

Para o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, o indicador reflete a elevada taxa de desemprego do país e, apesar da previsão de geração de vagas, a expectativa é que a taxa de desemprego permaneça em níveis elevados.

Entre os consumidores que foram ouvidos na pesquisa que compôs o ICD, os com renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil foram os que mais influenciaram o resultado com a melhora de sua percepção.

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