As taxas futuras de juros ajustam-se em baixa nesta manhã desta sexta-feira (13) em meio à perda de força do dólar ante o real, após subirem na quinta-feira (12) acompanhando a moeda americana e com as preocupações fiscais no radar. Os investidores digerem sem sobressaltos os dados sobre serviços em maio, que confirmaram uma forte queda esperada, mas que veio dentro do esperado pelos economistas.
O volume de serviços prestados caiu 3,8% em maio ante abril (pouco acima da mediana de -3,70%, mas dentro das previsões -6,20% a -0,20%). Na comparação com maio do ano anterior, houve redução também de 3,8% em maio deste ano, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões iam de avanço de 5,20% a alta de 0,30%, com mediana negativa de 3,70%.
Houve ainda queda no volume de serviços prestados de 1,3% no ano e recuo de 1,6% em 12 meses. Esses resultados refletem em grande medida os efeitos da greve de caminhoneiros.
Às 9h32, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 indicava 8,24%, de 8,32% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 caía a 9,25%, ante 9,31% no ajuste anterior. O dólar à vista inverteu o sinal e recuava 0,06%, aos R$ 3,8814, após abrir em alta e atingir máxima aos R$ 3,9009 (+0,44%).