Na contramão da decisão da maioria dos funcionários da Infraero, o Sindicato Nacional dos Empregados em Empresas Administradoras de Aeroportos em Pernambuco (Sina-PE) decidiu manter a paralisação, respeitando a determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de manutenção mínima dos efetivos. Segundo o Sina local, a adesão no Estado é de cerca de 70%, de um total de 600 servidores.
A categoria briga por valorização profissional, melhores salários e melhoria nas condições de trabalho. Entre os pedidos, estão 9% de reajuste real e 6,5% da reposição salarial, além de um plano de carreira para nível técnico e garantia de benefícios como plano de saúde, ticket alimentação e auxílio combustível. Hoje o piso da categoria é de R$ 1.350.
O delegado sindical do Sina-PE Leonardo Félix contesta o que está sendo divulgado pela Infraero. “Diferente do que eles dizem, a greve afetou, sim, as operações, em pontos como pátio de pista, navegação aérea, importação e exportação e segurança”, disse sem citar números.
Segundo a última atualização do site da Infraero,às 19h, de um total de 82 voos partindo do Aeroporto dos Guararapes, 15 (18,3%) apresentaram atraso e seis (7,3%) haviam sido cancelados.
BRASIL - A maioria dos funcionários da Infraero voltou ao serviço nesta quinta (1º), segundo o presidente do Sina Nacional, Francisco Lemos. Além de Pernambuco, a paralisação continua em Manaus, Congonhas, Salvador e Brasília (sede da estatal), de acordo com o sindicalista.
O índice de atrasos de voos atingiu 24,2% até as 15h. Mas, segundo a Infraero, a situação foi afetada pelo fechamento do Galeão e do Santos Dumont devido ao tempo ruim. A estatal disse que manteve acionados os planos de contingência em alguns aeroportos.