Funcionários da Coeg fazem protesto na entrada da refinaria

Empregados cobram pagamento de dívidas trabalhistas do consórcio
Da editoria de economia
Publicado em 20/01/2015 às 10:58
Empregados cobram pagamento de dívidas trabalhistas do consórcio Foto: Sintepav/Divulgação


As tensões continuam na desmobilização da obra da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo de Suape. Ontem, trabalhadores do consórcio Coeg – formado pelas empresas Conduto e Egesa – fecharam rodovias que dão acesso ao porto, a partir das 6h. A manifestação foi mais um dos atos adotados pelos funcionários, desde o início do mês, na tentativa de pressionar pela liberação imediata do FGTS e do Seguro Desemprego dos 370 empregados demitidos. O ato tumultuou o trânsito e os motoristas tiveram que trafegar na contramão.

Com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), os funcionários prometem continuar com as manifestações enquanto os valores devidos não forem depositados de forma integral. “Vamos fazer um panelaço. Queremos um posicionamento da Petrobras ou do Consórcio”, adianta o assessor de crises do Sintepav-PE, Leodelson Bastos.

Os trabalhadores reclamam o pagamento da segunda parcela do 13º salário, que não foi depositada (apesar de constar na folha a transferência dos valores), além do aviso prévio e da participação nos lucros. “Por isso, em assembleia, os operários decidiram pela paralisação. As atividades só voltam mediante o acerto com o pessoal inativo e com o pessoal ativo, que não recebeu o 13º, o cartão Sodexho, nem o plano de saúde”, ressalta Bastos.

Além as dívidas trabalhistas, os ex-funcionários também cobram promessas do consórcio, a exemplo de sorteios de motos, de um carro e o pagamento de 32 horas extras de bonificação quando o serviço do consórcio na Rnest fosse concluído.

ALUMINI

Ontem encerrou o período de recesso no Judiciário e a expectativa é de novos embates no processo movido pelo Sintepav contra a Alumini (antiga Alusa). A empresa adiantou apenas parte dos salários atrasados e verbas rescisórias dos 4.700 ex-funcionários. Passando necessidade nos alojamentos, trabalhadores migrantes voltaram para seus Estados de origem, aguardando o fim do recesso para retomar as discussões na Justiça.

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