A partir do Bairro do Recife, o Porto Digital ainda se expandiu para Santo Amaro, em 2011, e este ano ainda incluiu áreas dos bairros de Santo Antônio, Boa Vista e São José, a partir da cessão de uso, através do governo do Estado, dos antigos prédios do Diário de Pernambuco e do Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (Iapas). “Foi percebido que tanto o parque precisava de mais espaço para comportar novas empresas quanto que ele poderia ser um indutor de ocupação de outras áreas importantes do centro da cidade”, afirma o diretor executivo do Porto Digital, Leonardo Guimarães, que é responsável pelos projetos de restauração dos imóveis históricos.
“Além de servimos como um colaborador que justifique a ocupação dessas áreas, também temos a percepção que o ambiente – especialmente a ilha do Bairro do Recife – é muito propício para gerar experimentações que envolvem a tecnologia desenvolvida aqui”, conta Guimarães. Um exemplo é o uso de bicicletas compartilhadas no projeto Porto Leve, que começou no centro e depois expandiu-se, através de um patrocinador, para outras regiões da cidade. “Queremos colaborar com inteligência para produzir soluções que entreguem valor para a cidade e para o morador”, afirma o diretor executivo.