O governo de Pernambuco vai lançar na primeira quinzena de agosto o segundo chamamento público para empresas com interesse de patrocinar a Arena de Pernambuco. A primeira convocação, que teve o prazo encerrado na última quinta-feira, não teve sucesso e nenhum interessado se manifestou. A entrada de uma empresa é determinante para evitar mais prejuízos do estádio, que em um ano sob administração estadual provocou um saldo negativo de R$ 7 milhões, custo pago pelo contribuinte.
A previsão da Secretaria Estadual de Turismo e Lazer, responsável pelo equipamento, é de que um contrato de patrocínio permita uma arrecadação de R$ 4 milhões. Caso alguma empresa se interesse, a contrapartida do patrocínio será a permissão para vender bebidas com exclusividade no local.
O contrato com duração de 12 meses, no entanto, não inclui o direito de batizar a Arena com o nome da marca ou de um produto (o chamado naming rights), como aconteceu com a primeira patrocinadora, a Itaipava, que suspendeu o contrato no primeiro semestre do ano passado.
“Acreditamos que as empresas perderam o prazo, porque fomos procurados por alguns interessados. Estamos bastante otimistas para a reabertura do chamamento e até o fim do mês de agosto devemos ter um novo patrocinador”, afirma o diretor presidente de Arena de Pernambuco, Gustavo Catalano. Segundo ele, o valor do contrato de patrocínio será essencial para a manutenção dos projetos existentes – orçados em R$ 1 milhão – e para o cumprimento de três novos projetos – R$ 3 milhões –, enquadrados na Lei de Incentivo ao Esporte, de caráter nacional.