Ceasa começa a normalizar e abastecimento chega a 75%

Preços de produtos, como a batata e a cebola, começam a cair no centro de abastecimento
JC Online
Publicado em 31/05/2018 às 10:03
Preços de produtos, como a batata e a cebola, começam a cair no centro de abastecimento Foto: Foto: Bobby Fabisak / Acervo JC Imagem


Após mais de uma semana com o nível de abastecimento abaixo do normal, em decorrência da crise dos combustíveis, o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa) começa a se recuperar a largos passos com a chegada dos mantimentos. De acordo com o presidente do centro, Gustavo Melo, o nível de abastecimento já chega a 75% do que operava regularmente.

Com isso, o preço de alguns produtos que subiram durante a crise tendem a baixar, como é o caso da cebola e da batata, sendo a última com um déficit grande nos últimos dias. O valor do produto chegou a R$ 10,00 no auge da crise, podendo ser comprada a partir desta quarta-feira (31), por um valor de R$ 6,00. Já a cebola pode ser comprada a R$ 4,50, o quilo.

Segundo Gustavo Melo, a recuperação da Ceasa é prevista para acontecer totalmente a partir da semana que vem, mesmo período estipulado pelo governador Paulo Câmara para a regularização dos outros setores. "A gente está tendo uma regularização acima do que era previsto. Temos um abastecimento muito acima de poucos dias atrás", explicou.

Apesar da normalização do centro, o cenário é procupante em relação aos produtos que chegam atrasados. 80% das cenouras chegou estragada aos bancos do local, segundo a reportagem da Rádio Jornal. Isso gerou um prejuizo de R$ 95 mil a comerciantes locais.

O perigo do estrago

A doutora em nutrição, Edilene Freitas, alertou em entrevista à Rádio Jornal, que em caso de estrago de hortifruti, os produtos não podem ser vendidos. De acordo com ela, quem sofre o maior prejuízo é para quem está vendendo. "A maior perda é para quem está vendendo o produto, porque o consumidor vai perceber os aspectos do produto estragado", conta.

Em relação às carnes, ela argumenta que maior parte do perigo está fora dos estabelecimentos regularizados. "O medo é de que essas carnes estragadas sejam vendidas em feiras clandestinas, que podem desencadear em vários problemas", explicou.

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