Considerado grande novidade da Copa do Mundo deste ano, o árbitro de vídeo vem decidindo jogos no Mundial da Rússia em praticamente todos os dias de jogos da competição. Os casos mais emblemáticos foram os pênaltis marcados após o uso do recurso. No entanto, os brasileiros estão na bronca com a tecnologia, que não foi usada no empate em 1x1 do Brasil com a Suíça. A reclamação é de uma falta no gol suíço. Tanto que a Confederação Brasileira de Futebol questionou a Fifa sobre o protocolo do árbitro de vídeo. Abaixo, listamos alguns procedimentos que devem ser adotados para o recurso:
Os árbitros, principal e de vídeo, estão sempre com os microfones abertos, mas a intervenção só ocorre quando há lances que necessitam de revisão. O idioma da conversa depende do árbitro de campo. Se ele falar espanhol, o VAR também será assim. O mesmo ocorre com o inglês. Se forem de países diferentes, a tendência é que seja em inglês. A conversa só é ouvida pelos árbitros
O árbitro de vídeo analisa todos os lances e avisa o árbitro em campo caso alguma marcação esteja sob análise. Tudo é gravado para posterior análise da Fifa.
Sim, caso haja dúvida em algum lance. O VAR não pode ser pedido por times ou jogadores.
Sempre do árbitro de campo.
Sim, mas apenas em lances que não exijam interpretação, como identificação de atletas, por exemplo.
Em lances de gols, para saber se houve irregularidades; em caso de pênaltis; na identificação e avaliação de cartões vermelhos e na identificação geral de atletas para cartões ou gols.
Em casos de gol, pênaltis ou impedimentos, a decisão precisa ocorrer antes que a bola seja colocada em jogo novamente. Em casos de identidade trocada, pode acontecer depois. A tendência é que as decisões levem entre 30 segundos e um minuto.