Tite concederá entrevista coletiva nesta quinta (5), ao lado do capitão Miranda, na Arena Kazan, palco da partida contra a Bélgica. Em seguida, o time segue para o antigo estádio do Rubin Kazan, onde fará o último treinamento antes das quartas de final, que começa às 15h (de Brasília).
Brasil x Bélgica Nos últimos dois anos, Brasil e Bélgica conseguiram aliar um futebol consistente e competitivo , com performances vistosas. Essa mistura levou as duas seleções ao topo do ranking da Fifa (2º e 3º respectivamente). Para saber o mérito dos dois trabalhos basta olhar para o banco de reservas. Tanto Tite, quanto Roberto Martínez, assumiram o comando das seleções na metade de 2016 e, desde então, conseguiram colocar em prática suas filosofias de trabalho com sucesso. Enquanto o brasileiro aposta numa formação que prioriza o equilíbrio entre os setores, o espanhol opta por um esquema tático ofensivo e que visa sempre o gol. Por isso, sexta-feira, a definição para saber quem avança às semifinais da Copa vai passar diretamente por quem fizer a melhor escolha tática.
Desde o Corinthians, Tite já simpatizava com o 4-1-4-1, pois ele consegue com essa formatação fazer algumas variações táticas sem queimar uma substituição. Quando tiver com a bola, ataca num 4-3-3. Sem a posse, recompõe na formação inicial. Essa estratégia também foi usada na seleção. E funcionou. Em 25 jogos, foram 20 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota.
Mas, na reta final da preparação para a Copa, Tite ganhou uma boa dor de cabeça. Se no 4-1-4-1, ele atuava com Casemiro fixo, e na linha de quatro ofensiva jogavam Neymar, Renato Augusto, Paulinho e Coutinho aberto pelo direita, com as boas performances de Willian no Chelsea e na seleção, o treinador se viu obrigado colocá-lo como titular. A saída foi sacar Renato. Mas, a troca, não foi só de peças. Isso também acarretou numa mudança de esquema. Mas mesmo no 4-2-3-1, o Brasil seguiu equilibrado e sofreu apenas um gol no Mundial.