Copa da Rússia: Seleção brasileira é recebida com festa em Kazan

Como já virou tradição nesta Copa, o grupo de brasileiros recepcionou os atletas cantando Brasil, Olê, Olê, o hino da torcida no Mundial
JC Online
Publicado em 05/07/2018 às 8:45
Foto: Foto: AFP


A seleção brasileira chegou nesta quinta-feira (5) a Kazan, onde esta sexta (6) enfrentará a Bélgica, pelas quartas de final do Mundial da Rússia. A recepção foi uma grande festa e envolveu cerca de 200 torcedores na porta do hotel da cidade. Os jogadores passaram diante dos fãs, acenaram e ouviram cantos e gritos de apoio. 

Tite concederá entrevista coletiva nesta quinta (5), ao lado do capitão Miranda, na Arena Kazan, palco da partida contra a Bélgica. Em seguida, o time segue para o antigo estádio do Rubin Kazan, onde fará o último treinamento antes das quartas de final, que começa às 15h (de Brasília).

Brasil x Bélgica

Nos últimos dois anos, Brasil e Bélgica conseguiram aliar um futebol consistente e competitivo, com performances vistosas. Essa mistura levou as duas seleções ao topo do ranking da Fifa (2º e 3º respectivamente). Para saber o mérito dos dois trabalhos basta olhar para o banco de reservas. Tanto Tite, quanto Roberto Martínez, assumiram o comando das seleções na metade de 2016 e, desde então, conseguiram colocar em prática suas filosofias de trabalho com sucesso. Enquanto o brasileiro aposta numa formação que prioriza o equilíbrio entre os setores, o espanhol opta por um esquema tático ofensivo e que visa sempre o gol. Por isso, sexta-feira, a definição para saber quem avança às semifinais da Copa vai passar diretamente por quem fizer a melhor escolha tática.

Desde o Corinthians, Tite já simpatizava com o 4-1-4-1, pois ele consegue com essa formatação fazer algumas variações táticas sem queimar uma substituição. Quando tiver com a bola, ataca num 4-3-3. Sem a posse, recompõe na formação inicial. Essa estratégia também foi usada na seleção. E funcionou. Em 25 jogos, foram 20 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota. 

Mas, na reta final da preparação para a Copa, Tite ganhou uma boa dor de cabeça. Se no 4-1-4-1, ele atuava com Casemiro fixo, e na linha de quatro ofensiva jogavam Neymar, Renato Augusto, Paulinho e Coutinho aberto pelo direita, com as boas performances de Willian no Chelsea e na seleção, o treinador se viu obrigado colocá-lo como titular. A saída foi sacar Renato. Mas, a troca, não foi só de peças. Isso também acarretou numa mudança de esquema. Mas mesmo no 4-2-3-1, o Brasil seguiu equilibrado e sofreu apenas um gol no Mundial.

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