Após a eliminação da Copa do Mundo, seleção já pensa no próximo ciclo

Caso Tite aceite permanecer no cargo, ele tem condições de manter metade do grupo que foi à Rússia já visando o Mundial do Catar
Filipe Farias
Filipe Farias
FILIPE FARIAS
Publicado em 08/07/2018 às 8:11
Foto: Foto: AFP


O fim do ciclo que visava o Mundial da Rússia não foi como o técnico Tite desejava. Apesar de um aproveitamento invejável nos dois anos à frente da seleção brasileira (em 26 partidas, 20 vitórias, quatro empates e duas derrotas, com aproveitamento de 82%), o treinador viu o Brasil cair diante da Bélgica nas quartas de final e ser obrigado a voltar para casa, mesmo sendo a seleção que mais finalizou contra a meta adversária e a que menos recebeu arremates. Contudo, ao contrário do que aconteceu em 2016 quando recebeu o convite para comandar a seleção canarinho, se aceitar permanecer no cargo, Tite terá um ciclo completo (os quatro anos) para planejar a caminhada rumo à Copa do Mundo do Catar, em 2022.

Diferente de outros momentos vividos pela seleção, dessa vez, Tite não teria de promover uma grande reformulação no grupo que já vem trabalhando. Diante da mescla de experiência e juventude promovida pelo treinador canarinho, dos 23 convocados, somente a metade dificilmente terá idade para disputar a primeira Copa realizada no Oriente Médio. Caso, por exemplo, da dupla de zaga titular: Thiago Silva e Miranda (ambos com 33 anos) e que no próximo Mundial estariam com 37 anos. Mesmo não tendo a oportunidade de levantar o troféu (os dois foram capitães em dois jogos na Rússia), eles acreditam que outros jogadores do atual grupo ainda irão realizar esse sonho. “Temos muito talentos que ainda vão ganhar um Mundial. Infelizmente, futebol é isso. Não deu para a seleção brasileira desta vez, mas no nosso elenco tem jovens atletas que ainda terão essa possibilidade de ganhar uma Copa”, declarou Miranda.

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