"Há alguns anos disse que este Mundial seria o melhor da história e hoje posso dizer que a Rússia-2018 é a melhor Copa do Mundo da história", afirmou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira em Moscou.
O dirigente destacou a "paixão" com qual todo o país viveu o torneio e agradeceu a todos os que participaram na organização do torneio, especialmente "ao governo de Vladimir Putin".
Infantino não fez avaliações políticas sobre a Rússia. "O futebol não pode resolver todos os problemas do mundo", disse, antes de acrescentar que "existem muitas injustiças", ao mesmo tempo que defendeu o papel da Fifa.
"No mundo falta capacidade de diálogo, entendimento, um pouco de respeito, e assim não podemos avançar. Se o futebol conseguir contribuir para este diálogo e para que aqueles que têm que tomar as decisões no mundo conversem, teremo conseguido algo", afirmou.
Infantino recordou também que a "Rússia mudou muito e se tornou um país do futebol, não apenas pela organização da Copa do Mundo, mas porque graças ao trabalho realizado, às infraestruturas criadas, o rendimento de sua seleção, o futebol faz parte, a partir de agora, do DNA deste país".
"Quase um milhão de pessoas vieram a esta Copa do Mundo, a todas as cidades da Rússia, e encontraram a beleza deste país acolhedor, um país disposto de demonstrar que a realidade que mostram os meios de comunicação não é real. Um país rico em cultura, história... que faz parte da história da humanidade", completou.
Infantino não usou terno durante a entrevista e sim a roupa dos voluntários, como uma forma de homenagem a todos que participaram na organização do Mundial.
Ele também recordou os meninos de um time de futebol resgatados de uma caverna da Tailândia e enviou pêsames "em nome da Fifa" à família do mergulhador que faleceu na missão de resgate.