"Água mole em pedra dura tanto bate até que fura". Nesta quarta-feira (25), no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, na Vila Belmiro, o Santos atacou o tempo todo, insistentemente, enquanto o Palmeiras dedicou-se a tentar evitar a derrota.
Após inúmeras chances perdidas -inclusive um pênalti-, o time do litoral marcou no final do segundo tempo, venceu por 1 a 0 e, em caso de qualquer vitória ou empate no Allianz Parque na próxima quarta (2), conquistará o segundo título da competição em sua história.
Do lado do Palmeiras, a derrota se explica pela dificuldade em aplicar o mantra do técnico Marcelo Oliveira: "defender bem, atacar sempre". Na Vila, seus jogadores obedeceram a outra filosofia -"defender sempre, contra-atacar quando der"-, que não se mostrou efetiva.
Nos cinco primeiros minutos, o fantasma dos vexames passados ameaçou visitar o Palmeiras. Após o zagueiro Jackson perder gol fácil, Arouca cometeu pênalti em Ricardo Oliveira. Mas o Palmeiras se manteve no jogo por alguns centímetros. Gabriel acertou a trave.
Se ofensivamente o time alviverde errou como de costume, com pouca criação e jogadores isolados, defensivamente teve melhora perceptível no primeiro tempo.
Uma das chaves está na escalação dos volantes. O experiente Arouca, 29, teve a companhia de Matheus Sales, 20, que fez sua primeira final como profissional -ele acompanhou de perto Lucas Lima e ajudou na saída de bola.
Do lado santista, Lucas Lima e Gabriel correram muito, cavaram espaços e deixaram companheiros na cara do gol, mas pararam em Prass, que voltou a ter grande exibição.
A Prass talvez falte apenas um título para se consagrar como ídolo do Palmeiras. Em seu duelo particular com Ricardo Oliveira, com quem tem trocado provocações desde as finais do Paulista, ganhou uma batalha nesta quarta.
Aos 39 min do primeiro tempo, defendeu com a perna a grande oportunidade de Oliveira no jogo, em lance que exigiu muito reflexo.
No início do segundo tempo, o infértil ataque do Palmeiras ainda foi prejudicado pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira, que deixou de marcar pênalti em Barrios após falta de David Braz dentro da área. Após o fim do jogo, jogadores de ambos os times reclamaram da arbitragem.
Da metade do segundo tempo em diante, o Palmeiras que atacava pouco abriu mão de avançar. E o Santos pressionava incansavelmente, especialmente com os velozes e habilidosos Lucas Lima, Marquinhos Gabriel e, decididamente, Gabriel.
Apoiado pela torcida após perder o pênalti, "Gabigol" ouvia das arquibancadas o grito "vai pra cima deles". E foi. Aos 33 min do segundo tempo, recebeu passe de Ricardo Oliveira, cortou Amaral (que substituiu Matheus Sales) e bateu no canto.
O artilheiro isolado da Copa do Brasil, com dez gols, assegurou o fim de números preocupantes ao técnico Dorival Júnior. A vitória encerra uma série de três partidas consecutivas sem vencer, todas elas pelo Brasileiro, que empurraram a equipe para fora do G4. Além disso, o ataque também rompeu o seu pior jejum ofensivo, de três jogos em branco.
Nos acréscimos do jogo, Nilson, atacante do Santos, manteve as esperanças do Palmeiras para o jogo de volta. Com o gol aberto e Prass caído, ele chutou para fora e manteve a vantagem mínima.
SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia (Nilson), Renato e Lucas Lima; Marquinhos Gabriel (Geuvânio), Gabriel (Neto Berola) e Ricardo Oliveira
T.: Dorival Júnior
PALMEIRAS
Fernando Prass; Lucas, Vitor Hugo, Jackson e Zé Roberto; Matheus Sales (Amaral), Arouca e Robinho; Dudu, Gabriel Jesus (Kelvin) e Lucas Barrios (Rafael Marques)
T.: Marcelo Oliveira
Estádio: Vila Belmiro, em Santos
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (substituído pelo 4º árbitro Marcelo Aparecido de Souza aos 22 min do 2º tempo)
Gol: Gabriel, aos 33 min do 2º tempo
Cartões amarelos: Renato, Ricardo Oliveira, Gabriel, Victor Ferraz (S), Fernando Prass, Matheus Sales, Lucas Barrios, Arouca, Lucas e Dudu (P)
Cartão vermelho: Lucas (P)
Público: 14.116 pagantes
Renda: R$ 1.631.560,00"Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
Nesta quarta-feira (25), no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, na Vila Belmiro, o Santos atacou o tempo todo, insistentemente, enquanto o Palmeiras dedicou-se a tentar evitar a derrota.
Após inúmeras chances perdidas -inclusive um pênalti-, o time do litoral marcou no final do segundo tempo, venceu por 1 a 0 e, em caso de qualquer vitória ou empate no Allianz Parque na próxima quarta (2), conquistará o segundo título da competição em sua história.
Do lado do Palmeiras, a derrota se explica pela dificuldade em aplicar o mantra do técnico Marcelo Oliveira: "defender bem, atacar sempre". Na Vila, seus jogadores obedeceram a outra filosofia -"defender sempre, contra-atacar quando der"-, que não se mostrou efetiva.
Nos cinco primeiros minutos, o fantasma dos vexames passados ameaçou visitar o Palmeiras. Após o zagueiro Jackson perder gol fácil, Arouca cometeu pênalti em Ricardo Oliveira. Mas o Palmeiras se manteve no jogo por alguns centímetros. Gabriel acertou a trave.
Se ofensivamente o time alviverde errou como de costume, com pouca criação e jogadores isolados, defensivamente teve melhora perceptível no primeiro tempo.
Uma das chaves está na escalação dos volantes. O experiente Arouca, 29, teve a companhia de Matheus Sales, 20, que fez sua primeira final como profissional -ele acompanhou de perto Lucas Lima e ajudou na saída de bola.
Do lado santista, Lucas Lima e Gabriel correram muito, cavaram espaços e deixaram companheiros na cara do gol, mas pararam em Prass, que voltou a ter grande exibição.
A Prass talvez falte apenas um título para se consagrar como ídolo do Palmeiras. Em seu duelo particular com Ricardo Oliveira, com quem tem trocado provocações desde as finais do Paulista, ganhou uma batalha nesta quarta.
Aos 39 min do primeiro tempo, defendeu com a perna a grande oportunidade de Oliveira no jogo, em lance que exigiu muito reflexo.
No início do segundo tempo, o infértil ataque do Palmeiras ainda foi prejudicado pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira, que deixou de marcar pênalti em Barrios após falta de David Braz dentro da área. Após o fim do jogo, jogadores de ambos os times reclamaram da arbitragem.
Da metade do segundo tempo em diante, o Palmeiras que atacava pouco abriu mão de avançar. E o Santos pressionava incansavelmente, especialmente com os velozes e habilidosos Lucas Lima, Marquinhos Gabriel e, decididamente, Gabriel.
Apoiado pela torcida após perder o pênalti, "Gabigol" ouvia das arquibancadas o grito "vai pra cima deles". E foi. Aos 33 min do segundo tempo, recebeu passe de Ricardo Oliveira, cortou Amaral (que substituiu Matheus Sales) e bateu no canto.
O artilheiro isolado da Copa do Brasil, com dez gols, assegurou o fim de números preocupantes ao técnico Dorival Júnior. A vitória encerra uma série de três partidas consecutivas sem vencer, todas elas pelo Brasileiro, que empurraram a equipe para fora do G4. Além disso, o ataque também rompeu o seu pior jejum ofensivo, de três jogos em branco.
Nos acréscimos do jogo, Nilson, atacante do Santos, manteve as esperanças do Palmeiras para o jogo de volta. Com o gol aberto e Prass caído, ele chutou para fora e manteve a vantagem mínima.
SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia (Nilson), Renato e Lucas Lima; Marquinhos Gabriel (Geuvânio), Gabriel (Neto Berola) e Ricardo Oliveira
T.: Dorival Júnior
PALMEIRAS
Fernando Prass; Lucas, Vitor Hugo, Jackson e Zé Roberto; Matheus Sales (Amaral), Arouca e Robinho; Dudu, Gabriel Jesus (Kelvin) e Lucas Barrios (Rafael Marques)
T.: Marcelo Oliveira
Estádio: Vila Belmiro, em Santos
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (substituído pelo 4º árbitro Marcelo Aparecido de Souza aos 22 min do 2º tempo)
Gol: Gabriel, aos 33 min do 2º tempo
Cartões amarelos: Renato, Ricardo Oliveira, Gabriel, Victor Ferraz (S), Fernando Prass, Matheus Sales, Lucas Barrios, Arouca, Lucas e Dudu (P)
Cartão vermelho: Lucas (P)
Público: 14.116 pagantes
Renda: R$ 1.631.560,00