O candidato europeu Gianni Infantino saiu na frente e liderou a primeira rodada de votações na eleição que vai definir o novo presidente da Fifa, com 88 votos. Mas o suíço, que é o secretário-geral da Uefa, ainda não conseguiu apoio suficiente para vencer na primeira rodada e o processo que começou com cinco candidatos vai para um segundo turno.
O segundo colocado foi o xeque bareinita Salman bin Ibrahim Al Khalifa, com 85 votos, seguido pelo príncipe jordaniano Ali bin Al-Hussein, 27. Já o francês Jérôme Champagne teve apenas sete votos. Tokyo Sexwale, candidato sul-africano, retirou sua candidatura, depois de 15 minutos de apresentação de seu próprio programa de governo.
A Conmebol havia anunciado que votaria em bloco na primeira fase por Infantino. Mas, à reportagem, membros do alto escalão da CBF indicaram nesta manhã que essa recomendação valeria apenas para a primeira fase. "Na segunda fase, é cada um por si", afirmaram
Em seus últimos discursos diante dos delegados, os candidatos apresentaram listas de promessas e garantiram que atenderiam cada um dos interesses das diferentes regiões. Infantino, por exemplo, prometeu medidas para manter jogadores na América do Sul e a construção de campos pela África.
Ele foi o único a arrancar aplausos, justamente quando falou de dinheiro. "Vamos distribuir o dinheiro da Fifa. Esse dinheiro é de vocês", declarou. Ele quer dar US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 20 milhões) para cada federação nacional.
Já Ali garantiu maior transparência, enquanto Salman sugeriu atender os interesses dos pequenos países. Uma nova rodada de votações vai começar, apenas com três candidatos.