África do Sul contraria Fifa e nega compra de votos

De acordo com a entidade máxima do futebol, os US$ 10 milhões teriam sido depositados diretamente para o então presidente da Concacaf e o secretário-geral
Da Gazeta Press
Publicado em 17/03/2016 às 18:41
De acordo com a entidade máxima do futebol, os US$ 10 milhões teriam sido depositados diretamente para o então presidente da Concacaf e o secretário-geral Foto: Foto: AFP


Nesta quinta-feira (17), a África do Sul negou que tenha pagado US$ 10 milhões à Concacaf para comprar os votos da entidade na disputa para sediar a Copa do Mundo de 2010. O ministro dos Esportes Fikile Mbalula reiterou que a quantia visava promover o desenvolvimento do futebol entre descendentes africanos.

O governo sul-africano afirmou que a região representada pela Concacaf – América do Norte e Central – possui uma grande quantidade de pessoas que descendem de escravos africanos e, por causa disso, teria sido beneficiada com a quantia, que tinha o intuito de investir no esporte.

De acordo com a Fifa, no entanto, os US$ 10 milhões teriam sido depositados diretamente para o então presidente da entidade, Jack Warner, e o secretário-geral, Chuck Blazer. Warner foi preso e acusado pelo FBI por lavagem de dinheiro e fraude. Blazer foi banido do futebol pela Fifa e é um dos principais delatores que auxiliaram a Justiça dos EUA a investigar a Fifa.

A entidade máximo do futebol tenta recuperar milhões de dólares na Justiça dos Estados Unidos em compensação pelos danos que os seus dirigentes acusados de corrupção teriam causado na entidade. Entre os cartolas sancionados estão os últimos três presidentes da CBF: Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero.

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