Respaldado pela sólida campanha na competição - realizou a segunda melhor campanha na fase de grupos, atrás apenas do Bahia (eliminado justamente pelo Santa Cruz nas semifinais) -, o Campinense acredita muito na conquista do título da Copa do Nordeste. Na verdade, no bicampeonato, uma vez que em 2013, a Raposa faturou a taça ao bater o ASA na decisão.
Se bater o Santa Cruz neste domingo (1) e for campeão, o Campinense vai ratificar a sua sina de algoz do futebol pernambucano. Pelo menos nas edições do Nordestão de 2013 e 2016. Na campanha do título, há três anos, os paraibanos eliminaram o Sport nas quartas de final, após empate por 0x0 em Campina Grande e 2x2 na Ilha do Retiro (passou pelos gols marcados fora de casa).
Este ano, o Campinense foi o carrasco do Salgueiro. Na 1ª fase, derrotou o Carcará em Campina Grande e no Sertão pernambucano. Nas quartas de final, eliminou o Carcará. Nas semifinais, foi, outra vez, algoz do Sport, tirando o Leão na disputa dos pênaltis.
Para o duelo deste domingo (1), o técnico Francisco Diá deve repetir a equipe do primeiro confronto contra o Santa Cruz, na última quarta-feira (27), no Arruda. Ele explicou que o time teve um desempenho muito bom e teve a infelicidade de sofrer o segundo gol nos acréscimos, aos 47 minutos, quando o jogo parecia sob controle.
O treinador rubro-negro só deve anunciar a escalação na hora da partida. Ele pode optar um esquema mais ofensivo, colocando Jussimar ao lado de Raul e Rodrigão, no ataque. Diá espera que a torcida do Campinense lote o estádio para empurrar o time para a vitória, como já aconteceu em outras fases do torneio.
Para ser campeão, o Campinense precisa vencer por 1x0. Se devolver o 2x1, a decisão vai para as penalidades. Qualquer vitória por um gol, a partir de 3x2, o título fica com o Santa.