Com o fim do processo de impeachment que o ameaçava, em decisão ocorrida na noite da última segunda-feira, Roberto de Andrade projeta a continuidade do seu trabalho como presidente, agora em paz, no Corinthians. O dirigente acredita que alguns negócios que pararam por temor dos parceiros com a instabilidade do clube serão retomados e com desfecho positivo para o time.
"São quatro meses que o clube está parado e que ninguém quer fazer parceria porque tem uma incerteza e não sabe o dia de amanhã. Existia a preocupação de tratar um negócio comigo e amanhã ter um outro (presidente) aqui. A parti de hoje, o que estava parado vai caminhar", assegurou o presidente, durante entrevista coletiva concedida em sua sala, nesta terça-feira, no Parque São Jorge.
Um dos assuntos a serem tratados em breve e que poderão caminhar para um desfecho positivo para o Corinthians é o refinanciamento do Itaquerão com a Caixa Econômica Federal. "Estamos tentando dissolver a negociação, para não ficarmos engessados em relação a valores de ingressos cobrados. Acredito que conseguiremos mexer nisso", projetou o dirigente.
Uma das primeiras missões de Roberto de Andrade será definir a situação da diretoria de futebol. Existe uma pressão muito grande para a demissão do atual gerente de futebol do clube, Alessandro Nunes, e do diretor de futebol, Flávio Adauto. Há também uma possibilidade de ambos serem mantidos e um terceiro responsável pelo futebol ser contratado para auxiliá-los.