TJD-PE mantém Sport como o campeão pernambucano de 2017

Julgamento foi motivado por ação do goleiro do Salgueiro Luciano
Matheus Cunha
Publicado em 18/07/2017 às 20:29
Julgamento foi motivado por ação do goleiro do Salgueiro Luciano Foto: Matheus Cunha/Editoria de Esportes


O Campeonato Pernambucano enfim teve um desfecho. Nesta terça-feira (18), o Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE) decidiu indeferir o pedido do goleiro do Salgueiro Luciano, que pedia a anulação do segundo jogo da final do Estadual. Por unanimidade, o TJD-PE manteve o resultado final do Estadual, com o Sport sendo considerado vencedor do Pernambucano de 2017.

O relator do caso, Felipe Tadeu, indeferiu o pedido por rejeitar as quatro questões preliminares apresentadas. Os outros seis magistrados acompanharam o seu voto. A decisão de rejeitar se manteve no julgamento do mérito. Felipe entendeu que o árbitro não cometeu erro de direito e que, por isso, decidiu pela improcedência da ação.

O advogado do arqueiro, Mariano Sá, ainda tentou o adiamento do julgamento. Na tarde desta terça, o representante do jogador protocolou nos autos do processo uma declaração de Salmo Valentim, ex-presidente da Comissão de Arbitragem de Futebol (CEAF), em que ele afirma que o árbitro de vídeo, Péricles Bassols, comunicou ao árbitro de campo, Wilton Pereira Sampaio, que a bola não saiu. O TJD-PE aceitou a nova prova no processo, mas indeferiu o pedido de adiamento.

A defesa do Sport alegou um possível conflito de interesses no processo. Segundo Geraldo Fonseca, advogado do Leão, o Salgueiro acatou a decisão do campeonato, enquanto que o goleiro não. Alegou que o erro do árbitro não foi de direito (quando infringe as regras do jogo) e nem de fato (quando o árbitro erra na interpretação). A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) não apresentou nenhum representante no julgamento.

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